Friday, May 20, 2011

A Vida tem Graça?

Creio que essa é uma pergunta que despertará diferentes reações. Para a maioria, a resposta é: Depende! Se as circunstâncias forem favoráveis, podemos achar que a vida tem graça. No entanto, nos muitos momentos difíceis, é provável que não achemos muita graça, especialmente se os fatos envolverem dor e sofrimento. Como achar graça naquilo que é ruim?

Para outros, entretanto, a vida parece engraçada. São aqueles que normalmente levam tudo na esportiva. Procuram sempre manter o bom humor a despeito das circunstâncias. Você conhece alguém que faz piada até em enterro? Parecem não se abalar nem mesmo com as mais terríveis notícias. Estão sempre distribuindo alegria. Quem não gosta de estar ao lado de alguém assim? Os humoristas são profissionais nessa atividade.

Qual será o segredo para alguém ser assim? Creio que a fonte mais comum seja a resignação. “A gente ri para não chorar!”, é o que se diz. É verdade, mas o problema com esse tipo de alegria é que ele, comumente, é apenas uma máscara que disfarça o verdadeiro estado do coração. Além disso, ninguém pode ser uma fonte perene de alegria, força e perseverança. Em algum momento os recursos próprios se esgotam.

A mensagem que aprendemos de Jesus é que a vida, originalmente tão fascinante, perdeu a graça quando preterimos o Autor da Vida e resolvemos seguir nossos próprios caminhos. A vida sem Deus é vazia e sem significado, uma sucessão de dias e atividades com um fim esperado e sempre doloroso. Rir disso é mero paliativo, simples anestésico que disfarça a angústia mais íntima da alma.

Cremos que só em Jesus Cristo há sentido e plenitude para a vida. Ele diz: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”. Com Ele, não precisamos disfarçar nossas dores internas, mas tratá-las. Ele convida: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma”. Somente quem é a fonte da vida pode dizer: “se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus [...] É preciso nascer de novo”.

Se você está em busca de paz e sentido para a vida, saiba que Cristo foi enviado pelo Pai para que “todo aquele que nEle crê, não pereça, mas tenha a vida eterna”. Trata-se de uma oferta para que você possa ter vida e vida eterna a partir de agora, a partir do seu novo nascimento pela fé nEle. Tome esse passo agora! Sem Ele, a vida não tem a menor graça.

Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva” (Jesus)

Templo em Ruínas?

Em Ageu, o segundo menor livro do Antigo Testamento, encontramos uma poderosa mensagem sobre a necessidade de revermos as prioridades e investimentos de nossa vida.

Tudo aconteceu no ano 536 a.C, quando um remanescente de 50.000 judeus havia retornado da Babilônia para Jerusalém, sob o decreto do rei Ciro, da Pérsia. Ao retornarem, começaram a reconstruir seus altares e também o templo que estava em ruínas. No entanto, por causa da grande oposição que encontraram, acabaram abandonando a empreitada, e com o tempo habituaram-se com a idéia de que era possível viver sem o templo de Deus.

Neste ínterim, Deus manda seu profeta Ageu para lhes transmitir uma mensagem de reorganização de suas agendas. “Este povo diz: Não veio ainda o tempo, o tempo em que a Casa do SENHOR deve ser edificada.” (Ag 1.2) [Eu, entretanto, digo:] “Subi ao monte, trazei madeira e edificai a casa; dela me agradarei e serei glorificado, diz o SENHOR.” (Ag 1.8) Em outras palavras, o profeta estava dizendo: Dêem a Deus o primeiro lugar em suas vidas! E façam isto agora! De outro modo, continuarão a sofrer pelas más colheitas.


O melhor desta história é que o povo todo acordou para a realidade, ou melhor, foram despertados (Ag 1.14) Poucos dias depois reiniciaram a obra que estava parada há 14 anos.

Amado(a) leitor(a), esta obra que deve ser priorizada hoje é a sua vida de comunhão com Deus e o seu envolvimento no Seu serviço. A Bíblia define o templo hoje como sendo o nosso corpo (“Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” (1Co 31.6) e também a Igreja (“Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.” (2Co 6.16).


Como está o seu templo? Precisando de uma reforma? Este é o momento de se dispor. O Senhor ordena: “Subi ao monte, trazei madeira e edificai a casa”. Não há tempo a esperar! Disponha-se!

Friday, May 6, 2011

Eva, a Primeira Mãe


A primeira grande mãe da Bíblia, sem qualquer dúvida, foi Eva, pois ela foi a mãe de todos os seres humanos que já existiram e que irão existir. Seu nome significa “vida” e ela foi a primeira a experimentar o sentimento de ser mãe ao dar à luz a uma criança. Eu fico pensando se ela imaginava o que seria enfrentar um parto. Afinal ninguém havia feito isso antes! Ela não teve ao seu lado a própria mãe e nem mesmo a sogra para poder ajudá-la no nascimento ou no cuidado do bebê; nem ao menos um único médico, ou sequer uma simples anestesia! O único que estava ali por perto era o seu marido, e completamente inexperiente naquela missão! Eu também fico imaginando se jamais passou pela mente dela a importância e a influência de sua tarefa como mãe.

Ela teve três filhos mencionados por nome nas Escrituras: Caim, Abel e Sete. Gênesis 5.4 nos diz que Adão e Eva tiveram muitos outros filhos e filhas em sua vida, mas deixemos esses de lado para focar apenas nesses três conhecidos. Caim assassinou Abel. Assim, Eva não é apenas a primeira mãe, mas também a primeira mãe a sofrer na pele a perda de um filho por assassinato, e de ser, ainda, a mãe de um homicida. Por causa dessa tragédia familiar, ela acabou perdendo dois filhos porque o próprio Caim deixou seus pais e passou a ser um errante pela terra. Apenas Sete permaneceu, e foi através dele que se começou a invocar o nome do Senhor. Sem dúvida, a fé de Sete veio de seus pais que lhe transmitiram conhecimento acerca de Deus.

Eva, então, é símbolo da própria maternidade, em todo o seu privilégio e toda a sua dor ao mesmo tempo. Todas as mães são imperfeitas como Eva, sofrem como ela por seus filhos, às vezes lutam praticamente sozinhas como ela, mas todas têm em comum o fato de que Deus as agraciou com a mais maravilhosa missão entre os seres humanos, a de ser, com o seu próprio corpo, um abrigo para a formação de um novo ser, uma fonte de nutrientes, de calor, e principalmente de amor, para que a primeira experiência da existência humana seja a mais completa e agradável possível. O Salmo 139 retrata este momento de forma maravilhosa: “Pois tu formaste o meu interior, tu me teceste no seio de minha mãe”.

Delas, um dia, dependemos visceralmente para viver. Os laços com a mãe são, por esta razão, muito fortes e permanentes. A elas devemos nossa vida. A elas dedicamos todo o nosso amor e carinho. A Deus toda a glória por ter criado nossas queridas mães.