Friday, September 24, 2010

Viva em paz com seu irmão

Tiago 3:13-18


Nós todos desejamos viver relacionamentos harmoniosos, especialmente na igreja onde estamos, mas muitas vezes esses relacionamentos são marcados por conflitos. Na maioria das vezes que entramos em alguma discussão na igreja, dizemos que estamos defendendo a verdade ou determinados princípios. Certamente há necessidade de se defender a verdade. Mas há uma maneira certa e uma maneira errada de se brigar pela verdade. O grande defensor da fé, Paulo, escreveu a Timóteo (2Tm 2.24-26), “Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e sim deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente, disciplinando com mansidão os que se opõem...


De forma bastante apropriada, Tiago tece um argumento que parece mais uma pegadinha. Ele pergunta (Tg 3.13a), “Quem entre vós é sábio e inteligente?” Talvez alguém pudesse dizer: “Puxa, obrigado por reconhecer meus talentos!” Mas, então, ele dispara: “Mostre em mansidão de sabedoria, mediante condigno proceder, as suas obras”. Ou seja, é fácil dizer que se tem sabedoria, mas Tiago diz, “OK, então mostre a sua sabedoria através de uma conduta apropriada e madura de mansidão”.


Quando entramos em discussão com alguém, devemos nos perguntar qual é a nossa motivação. Seria o orgulho? Antes de entrar em qualquer disputa, pergunte-se primeiramente: - Qual a importância dessa questão à luz da glória de Deus e do bem estar espiritual desta pessoa? Se suas razões não forem puras, você não estará agindo em sabedoria divina.


Buscar a paz nos relacionamentos não é um aspecto de menor importância na Bíblia! Logo após seu conselho à esposas e maridos (1Pe 3.1-7), o apóstolo Pedro cita o Salmo 34, “Aparta-te do mal e pratica o que é bom; procura a paz e empenha-te por alcançá-la” (1Pe 3.11). Essas palavras se aplicam a todo tipo de relacionamento. Devemos perseguir a paz com todo nosso afinco. Paulo ecoa esse tema diversas vezes. Em Efésios 4.3, ele diz que devemos nos esforçar “diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz”. Em Romanos 12:18 lemos: “Se possível, no que depender de vós, tende paz com todos os homens”.


Que possamos usar da sabedoria dada a nós para buscar glória a Deus, seu louvor, e o crescimento de seu reino divino, não a expansão do nosso reino pessoal!

Friday, September 17, 2010

Viva Acima da Mediocridade

Coisas profundas são intrigantes. Selvas profundas. Águas profundas. Cavernas profundas, desfiladeiros profundos. Pensamentos profundos e conversas profundas. Não há nada como a profundidade para nos tornar insatisfeitos com as coisas superficiais, rasas. Uma vez que tenhamos cavado abaixo da superfície, e experimentado as maravilhas e mistérios que há na profundidade, percebemos o valor de investirmos o tempo necessário e enfrentarmos todo obstáculo para alcançarmos essas profundezas.

Isso é particularmente verdadeiro no reino espiritual. Deus nos convida a irmos mais a fundo, e não ficarmos satisfeitos com a superficialidade. Lemos nas Escrituras que o Espírito de Deus “a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus” (1Co 2.10). A profundidade de sua sabedoria e de seus caminhos é definida como “insondável” e “inescrutável”, de acordo com Romanos 11.33.

Próximo ao fim de suas tribulações, Jó refere-se aos propósitos profundos, misteriosos e inexplicáveis do Senhor como sendo “coisas maravilhosas demais para mim, coisas que eu não conhecia” (Jó 42.3). O salmista testifica que “os teus juízos [são] como um abismo profundo” (Sl 36.6).

Certamente nosso Senhor opera em domínios muito além da nossa capacidade de compreender, mas ele espera que nós exploremos e experimentemos aquilo que está além do que é óbvio. Algumas das melhores verdades de Deus, como tesouros inestimáveis, acham-se escondidas em profundidades tais, que muitas pessoas nunca dão o tempo necessário para procurá-las e encontrá-las. Que perda para nós! Com paciência e graciosamente ele está à espera para revelar as percepções e as dimensões da verdade àqueles que se dispõem ao menos a sondar, a examinar, a meditar. Quanto mais os filhos de Deus o conhecerem, em dimensões mais profundas, tanto mais irão amá-lo; e quanto mais o amarem, também tanto mais desejarão obedecê-lo em pensamento, palavras e ações.

Infelizmente a mediocridade é característica de nossa sociedade moderna e de um número assustador de crentes que, no linguajar bíblico, ainda têm necessidade de leite porque não buscam profundidade no conhecimento do Senhor. A razão para isto é que não estão dispostos a pagar o preço do investimento necessário. Pena que só se darão conta na eternidade de quanto tempo perderam. Prezado(a) leitor(a), ainda há tempo! (Leia Is 55, com ênfase no v. 6).

Charles R. Swindoll em “Como Viver Acima da Mediocridade”, Ed. Vida – último parágrafo do Rev. Paulo César N Santos.

Tuesday, September 14, 2010

Estatuto do Nascituro

Creio que nem tudo está perdido! Ontem (13/09) ouvindo a Voz do Brasil, com notícias do Congresso Nacional , tomei conhecimento de um projeto de lei que merece nosso apoio e orações: trata-se do PL 478-2007 – ESTATUTO DO NASCITURO, de autoria do deputado LUIZ BASSUMA do PV da Bahia, e MIGUEL MARTINI do PHS de MG, que cria direitos para o ser humano concebido mas ainda não nascido.Pela proposta, o início da vida se dá na concepção. O conceito inclui até mesmo os seres humanos concebidos "in vitro", antes da transferência para o útero da mulher. Uma verdadeira bomba para as feministas e abortistas do governo!

O projeto, já aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família, manteve o artigo do Código Penal que autoriza o aborto praticado por médico em casos de estupro e de risco de vida para a mãe, entretanto, garante, em casos de estupro, assistência pré-natal, com acompanhamento psicológico para a mãe, e o direito de encaminhar a criança à adoção, caso a mãe concorde.

O projeto ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça, antes de ser votado em Plenário, certamente com muita discussão.

Eis o que ouvi no rádio (transcrição):

LOC- Tramita na Câmara projeto de lei de autoria de LUIZ BASSUMA, do PV da Bahia, que institui o estatuto do nascituro. No entendimento do deputado, depois de sete anos de tramitação, os avanços científicos ajudaram a esclarecer a partir de qual momento se inicia a vida.


Luiz Bassuma2: São sete anos de debate intensivo, muita polêmica, muitas retiradas de pauta, e ele é pioneiro no mundo, foi aprovado já, na Comissão de Seguridade Social e família, que é a comissão que analisa o mérito desse projeto, o estatuto do nascituro. Quem é o nascituro, é aquele ser que já existe, mas que ainda não nasceu, está no ventre da sua mãe e precisa ter seu direito à vida garantido. Porque a nossa constituição brasileira, no seu artigo quinto, cláusula pétrea, ela garante como direito inviolável o direito à vida. Só que naquela época, em 88, não existia base científica para o legislador, para o congressista, definir quando começa a vida. Por isso que não ficou na constituição, garantido o direito à vida desde o momento da concepção os avanços científicos hoje comprovam, indubitavelmente, que a vida começa no momento da fecundação do óvulo pelo espermatozoide.

LOC- LUIZ BASSUMA comemorou a aprovação do projeto pela Comissão de Seguridade Social.


Luiz Bassuma3: Tem que ser garantida a vida de todos os cidadãos, desde aquele que já existe e está no ventre de sua mãe, até aquele que está nos últimos minutos da sua vida. Esse é o bem mais sagrado da existência humana: o direito à vida. E eu tenho a honra de ser um dos co-autores, já que esse projeto vem tramitando na Câmara há muitos anos e agora então nós conseguimos finalmente, depois de 7 anos de muita luta, aprovar na Comissão de Mérito que é a de Seguridade Social.

Portanto, eis aí um projeto de lei que vale a pena acompanharmos em oração.

Friday, September 10, 2010

Sal na Política Brasileira

Vós sois o sal da terra”, diz a Palavra do Senhor Jesus aos seus discípulos (Mt 5.13). “Ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens.

Se considerarmos a época em que Cristo viveu, perceberemos que a principal função do sal era a de preservar, agindo como um anti-séptico. Tomemos, para exemplificar, um pedaço de carne. À sua superfície existem determinados germes, derivados do próprio animal ou presentes na atmosfera que aemaçam o pedaço de carne com a decomposição. Ora, a função do sal consiste em preservar aquele pedaço de carne, impedindo a atuação daqueles agentes da decomposição da carne. Assim, muitos séculos antes da invenção da geladeira ou do freezer, ele era usado para preservar a carne.

A função mais destacada do sal, portanto, é uma função negativa de não permitir a decomposição da carne. Isto significa que o mundo deixado à sua própria sorte se deteriora como o peixe ou a carne estragada, enquanto que a igreja tem a função de retardar a sua deterioração. Creio que o método principal autorizado por Cristo para salgarmos este mundo é através da pregação do evangelho: “ sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errado salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados” (Tg 5.20). Entretanto, creio também que há outras formas de salgarmos o mundo. A primeira delas é através da influência que nossa família pode causar, ou seja, filhos bem instruídos no temor a Deus resultam em ótimos cidadãos na sociedade e que irão contribuir para a diminiuição da corrupção, da violência e da imoralidade.

Além da influência de nossas famílias, creio que o sal também deveria ser aplicado sobre a nossa vida política brasileira. De que forma? 01) Oração: “Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões... em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito.” (1Tm 2.1-2); 02) Na participação consciente nas eleições daqueles que receberão autoridade para governar: “E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as. Porque o que eles fazem em oculto, o só referir é vergonha” (Ef 5.11-12). É dever do cristão refletir muito bem em quem irá votar com o intuito de evitar o alastramento do mal na sociedade principalmente através de leis favoráveis ao aborto, ao infanticídio indígena, às formas de união contrárias à Palavra etc, que, infelizmente, tem sido o caminho do atual governo. É preciso observarmos o histórico e ideologia de cada candidato e partido antes de usarmos nosso direito civil. O voto cristão jamais pode estar desvinculado de sua consciência e temor ao Senhor.

Rev. Paulo César N Santos