Friday, September 10, 2010

Sal na Política Brasileira

Vós sois o sal da terra”, diz a Palavra do Senhor Jesus aos seus discípulos (Mt 5.13). “Ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens.

Se considerarmos a época em que Cristo viveu, perceberemos que a principal função do sal era a de preservar, agindo como um anti-séptico. Tomemos, para exemplificar, um pedaço de carne. À sua superfície existem determinados germes, derivados do próprio animal ou presentes na atmosfera que aemaçam o pedaço de carne com a decomposição. Ora, a função do sal consiste em preservar aquele pedaço de carne, impedindo a atuação daqueles agentes da decomposição da carne. Assim, muitos séculos antes da invenção da geladeira ou do freezer, ele era usado para preservar a carne.

A função mais destacada do sal, portanto, é uma função negativa de não permitir a decomposição da carne. Isto significa que o mundo deixado à sua própria sorte se deteriora como o peixe ou a carne estragada, enquanto que a igreja tem a função de retardar a sua deterioração. Creio que o método principal autorizado por Cristo para salgarmos este mundo é através da pregação do evangelho: “ sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errado salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados” (Tg 5.20). Entretanto, creio também que há outras formas de salgarmos o mundo. A primeira delas é através da influência que nossa família pode causar, ou seja, filhos bem instruídos no temor a Deus resultam em ótimos cidadãos na sociedade e que irão contribuir para a diminiuição da corrupção, da violência e da imoralidade.

Além da influência de nossas famílias, creio que o sal também deveria ser aplicado sobre a nossa vida política brasileira. De que forma? 01) Oração: “Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões... em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito.” (1Tm 2.1-2); 02) Na participação consciente nas eleições daqueles que receberão autoridade para governar: “E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as. Porque o que eles fazem em oculto, o só referir é vergonha” (Ef 5.11-12). É dever do cristão refletir muito bem em quem irá votar com o intuito de evitar o alastramento do mal na sociedade principalmente através de leis favoráveis ao aborto, ao infanticídio indígena, às formas de união contrárias à Palavra etc, que, infelizmente, tem sido o caminho do atual governo. É preciso observarmos o histórico e ideologia de cada candidato e partido antes de usarmos nosso direito civil. O voto cristão jamais pode estar desvinculado de sua consciência e temor ao Senhor.

Rev. Paulo César N Santos

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