A Páscoa está chegando

Todo o centro do nosso viver está ligado ao maior evento de toda a história da humanidade: a morte e ressurreição de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Nada mais pode se comparar à importância desse fato para nós. Cristo morreu! Cristo ressuscitou! Aleluia! Estes são os brados de vitória que cada crente deve dar durante toda a sua vida. Por esta razão, este é um período que não pode passar sem reflexão, celebração, adoração, e ministração da Palavra aos nossos corações, além da significativa participação na Ceia do Senhor. Para nós cristãos, a Páscoa deve ser celebrada com maior intensidade que o próprio Natal, visto que o Cristianismo tem o centro de sua mensagem representada por uma cruz e não por um berço.

Lemos nos evangelhos o próprio Senhor Jesus preparando seus discípulos para celebrar sua última Páscoa junto com eles (Mt 26.17-18; Mc 14.12-16; Lc 22.7-13). Aquela Páscoa era uma festa judia associada ao momento antecedente do Êxodo, quando o Senhor deu ordens ao povo para que tomasse um cordeiro por família e o sacrificasse, esfregando sangue nas ombreiras e na verga das portas, com o propósito de servir de livramento a essas famílias no instante em que o anjo da morte passasse por entre o povo egípcio e levasse os seus primogênitos. Após este sinal do juízo divino, o povo foi liberto pelos egípcios para seguir em direção ao deserto. Esse sangue nas portas era uma lição bastante ilustrativa do que lemos em Hb 9.22: “sem derramamento de sangue, não há remissão”. Em virtude do pecado que nos afasta de Deus, toda a nossa possibilidade de contato com Ele traz a necessidade do sangue remidor, ou seja, do sangue de Cristo que nos purifica de todo o pecado. Sem este sangue marcado em nossas vidas, estamos debaixo da ira de Deus (Jo 3.16 e 36).

Era preciso, portanto, que as famílias providenciassem um cordeiro para imolá-lo como oferta ao Senhor. Entretanto, a partir da Páscoa celebrada por Jesus, este cordeiro deixou de ser necessário, pois o próprio Jesus se apresentou a nós como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29). De uma vez por todas pagou por todo o preço do pecado. Não há mais qualquer necessidade de sacrifício, seja por parte dele, seja por nossa parte. Louvado seja Deus! Cristo se apresentou para ser o sacrifício, de uma vez por todas, para que todo aquele que nEle crê não pereça a separação definitiva do Pai, mas tenha a vida eterna.

Você crê nisto? Preparemos nossos corações para celebrar a verdadeira Páscoa!

Rev. Paulo César N Santos